segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Salve o samba que me embala!

“O Jorge Ben Jor está para o Samba Rock assim como o Chuck Berry está para o Rock ‘n Roll e o Bob Marley está para o Reggae. Ele é o pai da matéria!” (Marco Mattoli - Clube do Balanço)

Eu não estou aqui para falar do Jorge Ben, já que ele dispensa comentários. Só achei conveniente usá-lo como introdução para falar desse nosso Brasil verde e amarelo. Nada mais brasileiro do que o swing de um bom samba rock, ou simplesmente de um samba bem interpretado. Digo isso porque os gêneros musicais não nascem assim do nada, como o big bang que supostamente criou o universo, eles são resultado da influência de toda uma mistureba de culturas. E, bom, quer liquidificador maior do que o nosso Brasil?

Por vezes, eu tento buscar uma definição para o “ser brasileiro”. Entretanto, eu sempre me perco na multiplicidade de características marcantes. Digamos que é um povo que vai da malandragem, apelidada carinhosamente de jeitinho brasileiro, até a simplicidade do mais sincero dos sorrisos. Um povo que se entrega verdadeiramente em tudo que se envolve, seja na torcida pelo time de futebol ou pela escola de samba do coração, seja na luta diária do guerreiro trabalhador que tem que garantir o sustento da casa.

Essas características mencionadas já seriam mais do que dignas de minha admiração e do meu orgulho. Acontece que, não satisfeito, o Brasil foi inventar de ter as mulheres mais lindas do mundo. Tem mulher pra tudo quanto é gosto. Trakinas ao leite, Trakinas de chocolate. E sempre muito bem recheadas com as mais belas curvas de morango. De forma resumida, a mulher brasileira tem grande parte dos ingredientes que Vinicius de Moraes escreveu na sua consagrada Receita de Mulher.

A verdade é que acompanhado da alegria e simplicidade do povo, da beleza das mulheres e do balanço único das músicas, eu acredito não precisar de mais nada. Tenho muitos amigos que fazem intercâmbio e sempre que converso com eles, salve exceções, fica evidente que quanto mais eles conhecem o país em que estão e o povo de lá, mais eles gostam do verde amarelo. Comigo acontece mais ou menos isso. A diferença é que eu não conheço as outras nações. Ainda assim, quanto mais eu conheço o verde amarelo, mais eu bato no peito para que todos saibam o valor do meu brasão.

E que brasão.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Here comes the sun

Eu costumava associar juventude com liberdade, pois foi assim que me ensinaram: os jovens são os donos do mundo. Como se pudessem e fossem de fato os responsáveis por tudo. Além disso, eu acreditava que todas as coisas boas da vida aconteceriam nessa fase. E, bom, não que tenha mudado completamente a minha forma de pensar, mas acho que é um pouco diferente.

Estive lendo as postagens antigas desse blog e notei a quantidade de textos em que escrevi sobre quão preso e cansado eu me sentia nos tempos de colégio técnico (aliás, como eu exagerava!). Hoje eu levo a faculdade numa boa, naquelas “relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará”. Mas como não posso negar o passado e como ainda tenho vários amigos passando por essa onda de estudar para o vestibular insaciavelmente, o argumento a seguir tornar-se-á (uau!) válido.

Falo por mim, claro, mas eu não acho que a juventude seja a fase da liberdade. Acredito que seja a época dos sonhos e que são eles os culpados por essa associação incorreta, já que os mesmos são os motores dos nossos barquinhos. A lógica é que os sonhos nos fazem lutar por um ideal e esse ideal atingido nos dá a sensação de liberdade, de sermos os donos do mundo, pelo menos do nosso mundo.

Assim sendo, devo aos sonhos o fato de eu gostar tanto de ouvir música, assistir filmes e ler livros. Eu ainda não tenho a liberdade financeira, profissional e pessoal que eu precisaria para me sentir dono do meu mundo, ou seja, ainda estou na luta. Para me distrair, nos intervalos das batalhas, eu deixo a minha imaginação me levar para uns passeios. Outro dia mesmo eu estava num concerto para o George Harrison. Tinha que ver o bocado de músicos talentosos que encontrei por lá. Sem contar as gatinhas. Só filé.

Voltando ao assunto e concluindo, a certeza que tenho é que que não deixarei os motores pararem de girar nunca, pois como já disse o mestre Takeda: “maturidade é uma fase, adolescência é para sempre”. Não vai demorar muito para eu vencer a maturidade. E a física diz que se os motores continuarem ligados, quando o verão chegar, o barquinho estará a toda. Assim que é bom!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Adolescentes

Letícia (irmã): A minha baixo-estima está baixa.

sábado, 16 de maio de 2009

Manual contra a Nerdice

Segundo a Wikipédia, o termo “nerd” descreve de forma estereotipada e, muitas vezes, com conotação depreciativa, uma pessoa que exerce intensas atividades intelectuais, que são consideradas inadequadas para a sua idade, em detrimento de outras atividades mais populares. Ainda segundo a enciclopédia, o termo caracteriza uma pessoa que tenha dificuldades de integração social, seja atrapalhada e possua grande fascínio por conhecimento e tecnologia. Assim sendo, deixarei abaixo algumas dicas para aqueles que desejam evitar transmitir essa imagem.

Antigamente, eram chamados de nerds aqueles que estudavam demais. De fato, o cara que se dedica demais e tira notas altas é chamado de nerd. Entretanto, hoje, os vagabundos populares e espertos que tiram notas altas também são chamados de nerds. Por outro lado, os que estudam bastante e não tiram notas altas, não são assim chamados. Resumindo, para evitar a designação de nerd babão, seja burro. Ou, pelo menos, finja ser. Há quem garanta que a segunda alternativa pode ser um bocado divertida.

Outra característica relevante dos nerds é esse interesse por tecnologia e conhecimento. Contudo, é importante lembrar que ser nerd é mais do que isso. O fascínio por super-heróis, vídeo-game, quadrinhos e músicas que não estejam na moda também se acomoda na prateleira das nerdices. A verdade é que qualquer gosto, dependendo do referencial, pode ser considerado excentricidade inadequada para a idade. Portanto, além de ser burro, seja uma ameba. Antes uma ameba do que babão.

Além de tudo que já fora citado, a disfunção social é outra peculiaridade intrínseca dos nerds. O caminho para a normalidade, nesse caso, é buscar constantemente a integração com outras pessoas, criando vínculos com as mesmas. Pode até parecer uma tarefa simples no papel, porém, vale lembrar que amebas burras não costumam ser muito cativantes...

Todavia, se não fossem as amebas, os nerds não se sentiriam tão superiores intelectualmente a nível de conseguirem entender o objetivo desse texto: proclamar o orgulho nerd. E se alguma ameba entendeu, cuidado, pode estar se tornando um de nós.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Dois em um

Abuso de autoridade

- Repita: Eu sou um bicho burro.
- Eu sou um bicho burro!
- Repita: Eu sou filho de uma puta.
- Eu sou filho de uma puta!
- Repita: Eu sou um bicho feio.
- Espera aí, feio não...

Singelo

- Oi, menina.
- Oi.
- Posso te paquerar um pouquinho?
- Pode.

Olhares e sorrisos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Hino

Loooouco, louco, louco, louco, louco.
Eu sou da UNESP!



É, pra você ver...

domingo, 22 de março de 2009

Falaram por aí

"Ele é muito infantil."
Peter Pan sobre Marco

"Eu já transei com ele."
Madonna sobre Marco

"Ele não voa, ele cai com estilo."
Woody sobre Marco

"Tudo que eu faço, ele faz de volta."
Isaac Newton sobre Marco

"Ele me fez uma proposta irrecusável."
Don Vito Corleone sobre Marco

"Desculpa aí, ele é meu discípulo."
Jesus Cristo sobre Marco

"Ele também é um homem de Dumbledore."
Ministro da Magia sobre Marco

"Eu já comprei drogas dele."
Amy Winehouse sobre Marco

"Ele é um espanto."
Cid Moreira sobre Marco

"Eu não quero eles perto de mim."
Luana Piovani sobre Marco e Dado Dolabella

"Ele é a minha cara."
Mickey Mouse sobre Marco

"Um louco."
Gaviões da fiel sobre Marco

"Ele tem talento."
Professor Charles Xavier sobre Marco

"Tá me devendo um sanduíche de presunto."
Chaves sobre Marco

"Ele é meu filho."
Diretora do fã clube de Marco sobre Marco

"Sim, ele pode."
Barack Obama sobre Marco

terça-feira, 3 de março de 2009

Voltando pra casa depois de um dia chato

"Encarando o marasmo, de olho no teto que o teto é bonito.
Vivendo às migalhas, porque nas migalhas há teco e infinito.
Mas hoje não foi assim, tão assim como era pra ser.
Porque hoje o dia foi frio, e se foi frio, que se há de fazer?

Eu sorri no caminho, mas sorri de canto, sorri bem pouquinho.
É que eu vi um menino bricando, brincando que nem menininho.
E lembrei do tempo em que tinha tempo, tempo esse que nem bem vi.
Pois que olhei pra mim e me disse, sem muito dizer: "é, pois é, eu cresci".

E ninguém nunca me perguntou como é que eu queria ver a vida.
Se queria vê-la passando, passeando, pensando ou cumprida.
Mas belezinha, porque eu também nunca perguntei a ninguém.
Só aprendi que é legal ser da paz, do bom, do melhor e do bem.

Isso que sucede com a gente, sucede sempre sem explicação.
E a gente fica procurando, e chama de muita coisa, inclusive de ilusão.
Mas a gente esquece de esquecer que a gente é que passa um dia.
E vive assim: Fechando porta, ferindo, matando o presente e a poesia."

(Por Mel)

domingo, 1 de março de 2009

Pelo livre arbítrio nos colégios !


Encontrei essa suspensão perdida nos meus perdidos.
Na época, eu usei como justificativa para a minha ausência o fato de eu não gostar das aulas de Biologia. Porém hoje, mais velho, responsável e consciente dos meus atos, sei que essa é uma grande mentira.
A verdade é que eu simplesmente não acredito em anos bissextos.

Esses diretores... Não respeitam mesmo nossas crenças!